domingo, 23 de abril de 2017

Provincia de Zaire

A província situa-se no norte de Angola e possui uma extensão de 40.130 Km².

Constitui-se de 6 Municípios: M´banza Congo, Cuimba, Noqui, Nzeto, Soyo e Tomboco. Os principais rios são o Zaire e M’Bridge. Inclui dois importantes centros em Angola: o Soyo, onde estão instaladas as principais empresas petrolíferas e M’Banza Congo, capital da província do Zaire, por ter sido sede do poderoso reino do Congo, que dominava a vasta região a Norte e Sul do rio Zaire e que foi a porta de entrada para os portugueses em 1482, quando Diogo Cão chega à foz do rio Zaire e estabelece relações comerciais com o reino. A exploração do petróleo da região começou em 1965.

A etnia dominante pertence ao grupo Bakongo e a língua nacional mais falada é o Kikongo. Belas e lindas praias, canais navegáveis, rios repletos de peixes, para além de muita história, relíquias e ruínas, compõem o mix turístico da província do Zaire, que abre mil perspectivas para os banhos de mar e de água doce, o ecoturismo e a pesca desportiva, entre as actividades de aventura. Confinada, a norte, pela República do Zaire e pelo rio Zaire, a oeste, pelo oceano Atlântico, e a leste e a sul, pelas províncias angolanas do Uíge e do Bengo, a província do Zaire tem uma superfície de 40 130km2 e uma população de cerca de 376 000 habitantes (2004) constituída na sua maioria pelo povo étnico dos Bacongos.

A cidade de Mbanza Congo, antigamente S. Salvador (nome cristão atribuído pelos portugueses à localidade), foi outrora um importante centro de tráfego de escravos.
O espaço geográfico da província caracteriza-se por um mosaico de savana e de floresta densa húmida valorizada por algumas espécies de madeira dura de alto valor como o pau-preto (na época colonial havia serrações em Kelo, Tomboco e Mama Rosa, que estão paralisadas há bastante tempo).

O clima é tropical húmido e a temperatura média anual situa-se entre 24 e 26 graus.

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Localizada a 56 quilómetros da sede do município de N’Zeto. Boa para banho e desportos náuticos.
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Está situado no Kwanda Soyo, cidade do Soyo, ideal para contemplar o cenário natural, utilizando canoa motorizada.
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Situado no Kwanda, cidade do Soyo, passeio ideal para contemplar a paisagem de canoa motorizada.
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Praia para banho, localizada na povoação do Kimbriz, 70 quilómetros a Sul da cidade do Soyo, via terrestre.
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Praia para banho, localizada na povoação do Quifuma, 35 quilómetros a Sul da cidade do Soyo, via terrestre
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Situado no município do Cuimba. Panorama magnífico e águas agitadas para canoagem e rafting.
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(Chegada de Diogo Cão em 1482) Local de desembarque dos portugueses para colonizar Angola, situa-se na foz do Rio Zaire. Vai-se de canoa motorizada em 15 minutos. Município do Soyo.
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Situada 13 quilómetros a leste da cidade. Local do primeiro baptismo cristão da Igreja Católica a sul do Saara. Ponto de exportação de escravos durante a colonização portuguesa. Município do Soyo.
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Local de negócio e exportação de escravos, durante a colonização portuguesa, situa-se 18 quilómetros a leste do Soyo.
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Árvore secular, a árvore onde o rei Congo executava suas sentenças, cuja seiva era confundida com sangue. Fica em M’Banza-Kongo.

Provincia de Uíge

Uíge é uma cidade e município de Angola, capital da província do Uíge. Tem cerca de 61 mil habitantes. Em 1955 a Vila do Uíge passou a designar-se Vila Marechal Carmona, em honra do antigo presidente português Óscar Carmona, mantendo-se o distrito de que era sede com o nome Uíge. Depois de ser elevada a cidade, passou a denominar-se simplesmente Carmona.

Em 1975 readquiriu o nome original de Uíge. Parcela do actual território angolano, outrora pertencente a uma das formações sócio económicas de África Central
Tambem é uma das mais organizadas e estruturadas do ponto de vista económico político, social e cultural, pode-se afirmar que a evolução histórica do Uíge remonta a partir desta formação.

A província do Uíge fica no norte de Angola e tem 16 Municípios, Alto Cauale, Ambuíla, Bembe, Buengas, Bungo, Damba, Kimbele, Kiteche, Macocola, Maquela do Zombo, Mucaba, Negage, Puri, Sanza Pombo, Songo e Uíge (Capital), distribuídos numa superfície de 58.698 Km².

Na sua fauna encontramos animais como elefantes, búfalos, porcos do mato, antílopes, macacos azuis e ainda várias espécies raras. Os rios mais importantes desta província são o Zadi, Dange, Lúria, Lucala, Luvulu. Durante a época colonial o Uíge foi um importante centro de plantação do café robusta.

O grupo étnico maioritário é o Bakongo, mas pode-se encontrar também o Ovimbundo e o Kimbundo. A língua nacional mais falada é o Kikongo. A agricultura é a principal actividade económica da província.O Uíge confina com o Congo Democrático a norte e a leste, a oeste com a Província do Zaire, a sul com o Bengo e o Kwanza Norte e a a sudeste com Malanje. São 15 os municípios: Zombo. Quimbele. Damba, Mucaba. Macocola, Bembe, Songo, Buengas, Sanza Pombo, Ambuíla, Uíge. Negage, Puri. Alto Cauale e Quitexe. A sua capital, Uíge, está a 345km de Luanda.

O clima do Uíge é quente, por isso se propicia ao cultivo de café, mandioca, dendé, amendoim, batata doce, feijão, cacau, sisal e outros em menor escala. Quanto a estações, só é possível distinguir duas: o tempo quente, chuvoso, que vai de setembro a maio, e de junho a agosto, um período de estio que é denominado cacimbo, durante o qual é feita a colheita do café.

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Situase na entrada do bairro N’Bemba N’Gango, no Uíge e foi um soba da cidade nos tempos mais remotos.
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Construída no século XX esta imponente fortaleza é sem duvida um simbolo de nobreza , fica situada junto a Igreja do Bembe.
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Limitada ao norte pela fronteira com a República Democrática do Congo, a oeste com o rio Zadi, a leste com o rio Beu e a sul com a comuna do Beu. Tem área de 1.400 km2 ocupada por vegetação do tipo mosaico com densa floresta. Possui fauna variada com a presença de elefantes, búfalos, antílopes, macacos azuis e outras espécies raras.
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Foi um grande guerreiro da resistência contra a ocupação colonial, a sua marca ainde continua no local.
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Situadas a 20 quilómetros da comuna da Alfândega e 145 km a nordeste da cidade do Uíge estas bonitas cachoeiras são sem duvida um local a visitar e disfrutar
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Situada no Município do Songo à berma (lado) direita da estrada Songo-Ambuila, 47 quilómetros a norte da cidade do Uíge.
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Lugar ideal para relaxar; propícia para o banho. Fica em Dambe, no município de Quitexe na provincia do Uíge.

Provincia de Namibe

Namibe (antiga Moçâmedes) é uma província de Angola, dividida em 5 municípios. Tem uma área de 57 091 km² e sua população aproximada é de 314 000 habitantes. Os cinco municípios são: Namibe, Bibala, Virei, Camucuio e Tômbua.

A cidade do Namibe, foi fundada em 1849, com o nome de Moçâmedes mudado após a independência de Angola em 1975. Dos diversos bairros periféricos, o mais extensivo é o Cinco de Abril. Surgiu em consequência das cheias do dia cinco de Abril de 2001. Maior parte dos populares perderam seus ente queridos e os haveres. Os sobreviventes foram encaminhados para a área desértica (antes), hoje já habitada.

“A Baía de Moçâmedes, mais conhecida entre os ingleses por Little Fish Bay (Pequena Baía dos Peixes), figurava nas antigas cartas e roteiros de navegação sob a designação de Angra do Negro.”

Em 11 de Novembro de 1975, Angola se tornou uma Nação livre e independente, com a proclamação de República Popular de Angola, por parte do MPLA e do seu presidente António Agostinho Neto.

Com efeito, a então Província Ultramarina de Angola, passou a ser um País soberano, e os antigos distritos, se tornaram províncias. Assim é que Moçâmedes se tornou então nacionalmente a Província do Namibe até hoje assim considerado, em homenagem ao deserto do Namibe. O Deserto do Namibe é um dos maiores desertos no sudoeste de África.
A palavra “namib” significa “enorme” e de facto o deserto ocupa uma área de cerca de 50.000km², estendendo-se por 1.600 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico no sul de Angola e na Namíbia.

Sua largura leste-oeste varia de 50 a 160 km. A região é considerada como sendo o mais antigo deserto do mundo, tendo permanecido em condições áridas ou semi-áridas há pelo menos 80 milhões de anos. Sua aridez é causada pela descida de ar seco resfriado pela fria corrente de Benguela que passa na costa da Namíbia podendo chegar a até 60graus celsius. Menos de 1 cm de chuva cai anualmente e o deserto é quase completamente estéril.

Embora o deserto seja na sua maior parte desabitado, há assentamentos em Sossusvlei próximos de um grupo gigante de dunas de areia, que ultrapassa os 340 m de altura e são as mais altas dunas de areia do mundo.

Entre as plantas existentes no Namibe, sobressai a Welwitschia mirabilis, cujas folhas absorvem a humidade do ar. Esta planta pode durar mais de 100 anos. Mesmo assim, há muita vida no Namibe: vivem lá por exemplo a cobra do deserto, o elefante africano, lagartos, entre outros que conseguem sobreviver a este clima quente. A província do Namibe é, sem dúvida, dos pontos mais privilegiados do País,
Ali, mar, deserto e savana pintam um quadro deslumbrante e o clima é mesmo considerado como o melhor de toda a costa litoral do País.

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Neste terreno arenoso e pedregoso, encontra-se a planta Welvitcha Mirabilis ou “Tômbwa”, espécie única no mundo, com aparência de um gigante, símbolo da resistência e sobrevivência da vida vegetal e animal do deserto. Não corresponde à verdade que a Welvitcha Mirabilis seja uma planta carnívora, como especulam muitos curiosos. Visite os oásis do Arco e Carvalhão.
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Este parque tem 15.150 km2 e está localizado a cerca de 200 quilómetros da cidade do Namibe, com circunscrição na Comuna do Yona, adjacente ao município do Tômbwa. Neste parque podem ser vistos, a partir da localidade de Espinheira, vários tipos de animais como elefantes, impalas, zebras, onças, leões, cabras, nguelengues, avestruzes, orixes e rinocerontes.
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Possui 4.450 km2 e os destaque da sua fauna são: o rinoceronte preto, a zebra da montanha, o nguelengue, a suricata e o avestruz.
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Cunene – que faz fronteira com a República da Namíbia; Beiro;Giraul; Bentiaba; Carujamba; Curoca – Se localiza no município do Tômbwa. ***
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Centro Turístico da Muntipa – Situado na Bibala; Pediva; Virei; Caiva-Lola na Bibala e Ndolondolo – Situado no município do Camucuio.
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Grutas e cavernas que estão localizadas no Parque Nacional do Yona (Tômbwa), em áreas do Salojamba e na área próxima ao Porto do Namibe, em zona de elevação onde viveram os povos Bochímanes que, depois, mudaram para o interior da província, mais propriamente no deserto do Namibe que se estende às regiões do litoral da vizinha República da Namíbia.
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Zambeze, Luena, Lumeje, Lungue-Bungo, Cassai, Chicaluege, Lóio, Luanguinga e Kuando. As bacias hidrográficas constituem um manancial ímpar de recursos hídricos que se reflectem no turismo de lazer, nos desportos de aventura, na pesca esportiva e no ecoturismo. Nos rios Lunega-Pinto, Luena e Sacassanga há espaços de recreação turística.
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Provincia de Moxico

Moxico é uma província de Angola. Tem área de 223 023 km² e sua população aproximada é de 750.000 habitantes. Sua capital é Luena. É constituída pelos municípios de Alto Zambeze, Bundas, Camanongue, Léua, Luacano, Luau, Luchazes, Lumeje e Moxico.

É o maior território provincial, o Moxico limita Angola a nordeste com o Congo Democrático e a leste com a Zâmbia, unindo-se a norte com a Lunda Sul, a sul com o Cuando-Cubango e a oeste com o Bié, Luena, a capital, dista 1.314km de Luanda. Complexo constituído por Tchókues, Luchazes, Luvales, Umdundus, Lunda-Dembos, Bundas e outros pequenos grupos étnicos linguísticos.

A sede da Província têm cerda de 300.000 habitantes. As localidades do Luau (ex-Teixeira de Souza), Cazombo, Lumege-Cameia, Léua, Lumbala-Nguimbo (ex-Gago Coutinho) e Camanongue têm um particular interesse histórico e económico.

O seu nome deve-se à palavra Muxico, que significa uma espécie de cesto ou mochila tradicional que servia para transporte de víveres e armas para a luta de resistência à ocupação colonial portuguesa.

A província do Moxico tem muito a oferecer. Ao longo do caminho-de-ferro que corta a cidade até ao município fronteiriço do Luau, pode-se desfrutar da mistura do mundo colorido das florestas com as famosas chanas do leste, o habitat de animais como: palancas, gnus, leões, onças, leopardos, hienas, búfalos, songues, javalis, raposas, elefantes, gazelas, cabras e rinocerontes que circulam livres.

Um apelo irresistível aos safaris ecoturísticos e fotográficos.
Moxico se enquadra no vasto planalto africano, de relevo basicamente homogéneo. A província situa-se numa zona com altitudes que oscilam entre 1.200 e 1.400 metros (excepto no maciço de Alto Zambeze, a zona mais elevada, onde chega aos 1.800 metros).

É uma região drenada por três bacias hidrográficas: a do Zambeze, no centro leste; a de Kubango, no sul e a do Zaire, no norte. Variedades de mel de abelha, conhecidas por suas características medicinais, são obtidas através das flores de alguns tipos de árvore da província, como o mussixi e a muvuca.

No meio rural, há uma extensa zona virgem, desprovida de infra-estruturas e animada por pequenas povoações, ricas de culturas tradicionais da região. Ideais para o turismo étnico e exótico.

Os agrupamentos étnicos da província são os Tchokwé, Luvale, Umbundu, Bundos, Luchases e Lunda Dembo. A língua nacional mais falada é o Tchokwé. Vale a pena vivenciar toda a simplicidade e o exotismo desses grupos. Moxico tem um clima tropical húmido de altitude com duas estações principais (chuvosa e seca) e temperaturas entre os 22 e os 24°C.

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Às margens do rio Cassai-Cawéwé, onde se observam pedras gravadas com pegadas de pessoas e animais.
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O parque nacional de Cameia com uma área de 14.450 Km², alberga espécies animais de grande interesse e existem, também, as Quedas do rio Luizavo.
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Alguns desses rios provocam, no seu percurso, quedas de água sedutoras, como as do rio Luena (Chafinda), Lumeje (Chindela-Léua), do Lucula, do Luanguinga Luizavo (no Alto-Zambeze), de uma beleza fora do normal, de sonho e encantamento.
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Está limitada, a norte, pelo rio Kassai; a sul e leste com o rio Muhango e a oeste com o rio Luena, esta reserva é sem duvida um local emblematico da zona.
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Possui grande variedade de animais, onde encontramos dois tipos essenciais de formações vegetais: a floresta aberta (mata de Panda) e a floresta densa seca (savana com arbustos e árvores).
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Zambeze, Luena, Lumeje, Lungue-Bungo, Cassai, Chicaluege, Lóio, Luanguinga e Kuando. As bacias hidrográficas constituem um manancial ímpar de recursos hídricos que se reflectem no turismo de lazer, nos desportos de aventura, na pesca esportiva e no ecoturismo. Nos rios Lunega-Pinto, Luena e Sacassanga há espaços de recreação turística.
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Provincia de Malanje

Não se sabe ao certo a data de fundação de Malanje, mas é de conhecimento que no ano de 1852 foi criada uma feira em Malanje e a paróquia de Nossa Senhora de Assunção.
No ano de 1857 foi fundado o presídio e no ano de 1862 foi fundado um forte. Malanje é a única cidade do planalto. Foi fundada na margem do rio Malanje e era um centro importante que fica entre as regiões de Cassanje e Lunda.

Após a guerra ocorrida em Cassange entre os anos de 1861 e 1862, Malanje foi retalhada por conelhos e presídios e permaneceu esquecida por algum tempo.

A partir da independência de Angola, em 1975, a capital da província de Malanje passou a ser considerada como uma única cidade, visto que ela era dividida em uma cidade “branca” e uma cidade “africana”. Ainda é visível na cidade a separação através de construções da colonização portuguesa e novas construções pós-independência.

Malanje tem uma área de 98 302 km² e uma população de aproximadamente 998 000 habitantes. A cidade de Malanje é a capital da província. É constituída pelos municípios de Cacuso, Caombo, Kalandula, Cambundi-Catembo, Cangandala, Cuaba Nzogo, Cunda-Dia-Baze, Luquembo, Malanje, Marimba, Massango, Mucari, Quela e Quirima.

A província situa-se no norte de Angola e a sua altura varia de 500m a 1500m em relação ao nível do mar. A destacar as famosas pedras de Pungo Andongo que se encontram localizadas no município do Kacuso, a cerca de 116 km da cidade de Malanje e são uma importante atracção turística de Angola.

As Pedras Negras são umas estranhas formações rochosas, com milhões de anos que se elevam bem acima da savana que as rodeia.

Segundo a tradição, as pegadas esculpidas na rocha são de D. Ana de Sousa ou Rainha Nzinga Mbandi Ngola, A vila de Pungo-Andongo localiza-se nas imediações, onde também se encontram as ruínas da antiga Fortaleza de Pungo-Andongo, erguida pelos portugueses em 1671.

Não muito distante encontram-se, também, as Quedas de Kalandula no rio Lucala que, com os seus 105 metros de altura, são as segundas mais altas de África. O clima é tropical sub-húmido, com temperatura média anual de 22ºC.

A região possui uma vasta fauna e é constituída por duas bacias hidrográficas, a do rio Zaire e a do rio Kwanza. Os Grupos étnicos são os Gingas, Bângalos, Dongos, N’Golas, Songos, Quirima, Massuela, Maholo, Maiacas, Vungalos, Mahungos, Minungos, Xingues e Luindos (Kimbundo, Kikongo e Ambundu).

A língua nacional mais falada é o Kimbundo, apesar do Kicongo e Ambundu também terem bastante expressão. A população vive essencialmente da agricultura.
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Espantosas formações rochosas de grande beleza natural, onde dizem estar marcadas as pegadas da rainha N’Ginga M’Bandi e do rei N’Gola Kiluange.

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Extensa e unica reserva florestal situada perto de Lucala com uma area de cerca de 400 Km² de extensão.
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Situadas nos municípios de Luquembo e Kunda Dia-Baze/Marimba/Caombo, sem duvida um local a visitar e não perder.
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Estabelecido como parque nacional em 1970. Possui uma área de 600 Km². A espécie mais importante no parque é a palanca negra gigante.
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Cemitérios (Cemitério de Cambumdi-Catembo) Cemitério da kizenga e ainda outros Cemitérios históricos nos municípios de Caculama e Cacuso, onde estão enterrados muito dos que se revoltaram contra as forças coloniais.

Provincia de Lunda-Sul

Lunda-Sul é uma província de Angola. Sua capital é Saurimo situada na margem direita do rio Chihumbue, próximo da cidade do Dundo. Um dos maiores acontecimentos históricos ocorridos foi a guerra entre os três irmãos Txinguiri, Txinhama e a irmã, a rainha Lueji, por esta ter casado com Txipinda Ilunga, um caçador de etnia inferior, quebrando assim a lei do império.

Outro acontecimento de realce foi a grande resistência deste povo, contra a penetração colonial portuguesa. Os povos lunda-quiocos herdaram fabulosa riqueza etnográfica e a sua escola esculturica é das mais notáveis de toda a África.
Estes povos construíram uma civilização ara além das fronteiras de Angola, conhecidos internacionalmente por Tchokwe.

Para além do rio Lalua. viviam várias comunidades de um povo vindo do nordeste – os bungos – subordinados a chefes, que, não obstante independentes, ouviam e respeitavam o mais velho chamado lala Mácu, estando assim em embrião a formação de um novo estado, o da Lunda ou Runda.Este velho laia foi agredido, um dia, por dois dos seus filhos Quingúri e lala – quando embriagados e dessa agressão sobreveio-lhe a morte. Antes de morrer, porém, indicou sua filha Lueji como sucessora e pediu aos outros chefes que a amparassem e aconselhassem, visto ser ela ainda nova e inexperiente, evitando que os irmãos se apoderassem do lucano (bracelete insígnia usada pelo chefe.

Precisava Lueji de escolher um homem para pai dos seus filhos, mas não o encontrava do seu agrado, até que nas suas terras apareceu um caçador de nome llunga, filho de Mutumbu, potentado da Luba, que foi o escolhido e o progenitor de Noeji, o primeiro Muatíânvua.
As divisões no novo estado cedo começariam com Quinguri que não querendo sujeitar-se à autoridade da irmã e do estrangeiro a quem ela se unira, deliberou com alguns parentes mais afeiçoados abandonar as suas terras e ir organizar, longe dali, um novo e forte estado, cujas forças pudessem mais tarde vencer as do Muatiânvua.

Tem uma área de 77 636 km² e sua população aproximada é de 524 000 habitantes. É constituída pelos municípios de Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo. Saurimo era a antiga capital da província do Lunda, mas com a divisão da mesma em duas (Lunda Sul e Lunda Norte), ela permaneceu como capital de Lunda Sul no ano de 1978. O clima é tropical húmido e a temperatura média anual está entre 21ºC e 23ºC.


A exuberância das florestas e a existência de animais são convites aos safáris fotográficos e à observação de pássaros.


Localizada no município de Muconda, exibe uma bela queda d’água.
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Em meio à paisagem, a tranquilidade.
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Bela paisagem e garantia de relax.
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Localizadas no município de Muconda.
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Ideal para relaxar, próximo à bela paisagem.
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Situada na sede, Saurimo, possui equipamentos turísticos e uma bela paisagem.
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Monumento religioso erigido em 1930, em Saurimo.
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Construída para alojar os escritórios da empresa de diamantes de Angola.
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Sítios históricos onde foram registadas batalhas contra o colonialismo, de grande beleza natural por suas quedas d’água.
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Infra-estructuras situadas a 10 km de Saurimo, na rota para Catoca.
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Provincia de Lunda Norte

Terra de mistério antigo, parece ter sido primitivamente habitada pelos pigmeus, hoje encontrados um pouco mais a norte, na região dos grandes lagos. Esses primitivos habitantes viriam a ser deslocados definitivamente pelas várias tribos bantu que na sua migração para sul ocupariam a totalidade do território de Angola.

A Lunda Norte é o resultado da divisão da então Província da Lunda, criada enquanto distrito, no final do séc. XIX, precisamente a 13 de Julho de 1895 pelo regime colonial português.

A criação do distrito da Lunda esteve estritamente ligada à questão dos diamantes, recurso este que superaria a cera e a borracha que inicialmente interessavam aos portugueses nas terras de Muatianvua. foi em Novembro do mesmo ano que os prospectores ligados à Forminiére descobriram 7 diamantes no ribeiro Musalala, afluente da margem direita do rio Chihumbue, próximo da cidade do Dundo.

A Lunda-Norte está limitada à norte e à Leste com a República Democrática do Congo, à oeste com a Província de Malange e a sul com a província da Lunda-Sul. Tem uma superfície de 103.760 Km2 e uma população estimada em 800 mil habitantes.

É constituída por nove municípios: Cambulo, Capenda-Camulemba, Caungula, Chitato, Cuango, Cuílo, Lubalo, Lucapa e Xá-Muteba. Os povos lunda-quiocos herdaram fabulosa riqueza etnográfica e a sua escola esculturica é das mais notáveis de toda a África. Estes povos construíram uma civilização ara além das fronteiras de Angola, conhecidos internacionalmente por Tchokwe.

A arte Tchokwe foi disseminada por coleccionares pelos cinco continentes e está presente nos maiores museus A província possui a altura relativa a nível do mar é de 1400m até 700m, sendo que 1000m no interior e de 800m nas fronteiras, em alguns locais como o nordeste da província (onde estão localizadas as nascentes dos rios Kuango e Kassai) a altitude pode alcançar até 1400m. Do nordeste para o sudeste a altitude pode diminuir até 700m.

Com um clima Tropical Húmido om uma temperatura média de 27ºC por ano e o regime de chuvas pode ser até torrencial. A média das chuvas é de 1.400 mm, sendo que a quantidade máxima é de 1.500 mm e a mínima de 1.200 mm.


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Um dos maiores museus de Angola, com um rico acervo da cultura do país, está de momento encerrado e a espera de obras de restauração.
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Os mais atraentes passeios junto à natureza podem ser feitos em veículo 4 x 4, que possibilitam o acesso às margens de rios, onde proliferam diversos tipos de aves, localidades ideais para o turismo de observação de pássaros. Em seu território vivem diversos tipos de animais, abrindo boas perspectivas de safáris fotográficos.
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As edificações de valor histórico foram muito atingidas pelo período de guerra em Angola, porém agora passam por obras de restauração e podem ter suas belas formas arquitectónicas admiradas pelos visitantes.
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Provincia de Luanda

O capitão Paulo Dias de Novais que, ao desembarcar na Ilha do Cabo em 1575, encontrou uma população nativa bastante numerosa, estabeleceu aí o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, onde se encontravam, religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350 homens de armas. 

Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Luanda em 25 de Janeiro de 1576, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o Museu das Forças Armadas.

Trinta anos mais tarde com o aumento da população europeia e do número de edificações, a vila de São Paulo da Assunção de Luanda tomou foros de cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).

No período da União Ibérica, em 1618 foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade tornou-se no centro administrativo de Angola a partir de 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda.

A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648 quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição enviada da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.

Luanda é a maior cidade e a capital de Angola, sendo também a capital da província homónima. Localizada na costa do Oceano Atlântico, é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes, o que a torna a terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos africanos, principalmente ambundu, e a seguir ovimbundu e bakongo. Existe uma pequena minoria de origem europeia, constituída principalmente por portugueses. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu, principalmente o kimbundo.

O topónimo Luanda provém do étimo lu-ndandu. O prefixo lu, primitivamente uma das formas do plural nas línguas bantus, é comum nos nomes de zonas do litoral, de bacias de rios ou de regiões alagadas (exemplos: Luena, Lucala, Lobito) e, neste caso, refere-se à restinga rodeada pelo mar. Ndandu significa valor ou objecto de comércio e alude à exploração dos pequenos búzios colhidos na ilha de Luanda e que constituíam a moeda corrente no antigo Reino do Kongo e em grande parte da costa ocidental africana, conhecidos por zimbo ou njimbo. Como os povos ambundos moldavam a pronúncia da toponímia das várias regiões ao seu modo de falar, eliminando alguns sons quando estes não alteravam o significado do vocábulo, de Lu-ndandu passou-se a Lu-andu. O vocábulo, no processo de aportuguesamento, passou a ser feminino, uma vez que se referia a uma ilha, e resultou em Luanda.

Um dos mais belos cartões-postais de Luanda, a Avenida 4 de Fevereiro, conhecida simplesmente como Marginal, exibe o contraste entre a beleza natural da Baía de Luanda e os edifícios modernos ao seu redor. A ilha do Cabo, à entrada da baía de Luanda, possui belíssimas praias de areias brancas e águas claras, ornadas por coqueiros. Na ilha existe uma excelente estrutura de entretenimento, com muitos bares e restaurantes. Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos bantus. A população original da região são os Ambundu, em particular os do grupo (Axi)Luanda (Lwanda) de cujo nome deriva o da cidade.

Aos Ambundu juntaram-se no século XX, na vigência do regime colonial, grupos bastante numerosos de Ovimbundu e de Bakongo, especialmente nas últimas décadas coloniais e durante a Guerra Anti-Colonial; esta imigração reforçou-se novamente em consequência da Guerra Civil Angolana, que também desencadeou a passagem de muitos Ambundu rurais para a capital. Esta alberga entretanto também minorias oriundas de todos os grandes grupos étnicos do país, dos Côkwe aos Ovambo.

O clima é quente e húmido, mas surpreendentemente seco, devido à corrente fria de Benguela que impede a condensação da humidade para gerar chuva. Frequentemente, o nevoeiro impede a queda das temperaturas durante a noite, mesmo durante o mês de Junho, que costuma causar secas completas até Outubro. Luanda possui uma precipitação anual de 323 milímetros, mas a variabilidade está entre as mais altas do mundo, com um coeficiente de variação superior a 40%. O curto período de chuvas nos meses de Março e Abril depende de uma contra-corrente de norte que traz humidade à cidade.

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Sem duvida um dos melhores pontos mais bonitos para os amantes de praias, pesca e natureza. Um ponto a não perder em uma visita a Angola.
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O lugar paradisíaco e com enorme potencial, freqüentado por surfistas loucos para aproveitar as melhores ondas de Angola.
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A conjugação de solos muito brandos com chuvas torrenciais curtas origina superfícies de erosão muito escarpadas. Numas dezenas de metros apenas, passa-se de um planalto a cerca de 100 metros de altitude para as cotas do mar.
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O Mussulo é um banco de areia com cerca de 30 km de comprimento formado pelos sedimentos do rio Cuanza, na costa sul de Luanda, em Angola.
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Com uma área de 9600Km² conta com uma variedade de vegetação resulta numa fauna abundante e variada. Existem manatins africanos (Trichechus senegalensis), palancas vermelhas (Equinus hippotragus), talapoins (Miopithecus talapoin) e tartarugas marinhas.
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Provincia do Kuando-Kubango

Kuando-Kubango é uma província de Angola, situada no sudoeste do país. É limitada a norte pelas províncias do Bié e Moxico, a leste pela República da Zâmbia, a sul pela República da Namíbia e a oeste pelas províncias do Cunene e Huíla.

A capital da província é a cidade de Menongue. Tem cerca de 664 mil habitantes e ocupa uma superfície de 199 335 km². É constituída pelos municípios de Calai, Cuangar, Cuchi, Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga, Menongue, Nancova e Rivungo. Esta zona de Angola era conhecida por «Terra do Fim do Mundo» por causa do aparente abandono da parte do poder central angolano, mas actualmente por «Terras do Progresso», devido ao seu potencial económico virgem.

Esta região angolana tem uma grande diversidade de fauna, podendo aí encontrar-se a palanca, o elefante, o rinoceronte, o hipopótamo, o leão, a hiena, a onça, a pacaça, o javali, a avestruz e aves e répteis .

Esta zona de Angola era conhecida por «Terra do Fim do Mundo» por causa do aparente abandono da parte do poder central angolano, mas actualmente por «Terras do Progresso», devido ao seu potencial económico virgem.

A Província do Kuando Kubango possui condições edafo-climáticas para a pratica e o desenvolvimento da agricultura. Com aplicação de técnicas adequadas, e a atribuição de incentivos agrícolas, a actividade deste ramo poderá ganhar maior impacto na economia da Província.

As principais culturas exploradas são basicamente alimentares, tais como o milho, o massango, a massambala, o feijão, a mandioca, amendoim, a batata doce e as hortícolas. As condições são propícias para culturas indústrias tais como o café, e cana-de-açúcar. As actividades do sector incidem ainda sobre a pecuária, piscicultura e apicultura.
Ao Norte apresenta um clima tropical e ao sul semi-desértico, as preciptações médias anuais variam entre 1200 mm no norte e 600 mm no extremo sul. O clima é do tipo tropical proporcionando 2 estações com estepe na faixa meridional e o mesotérmico húmido de inverno seco na faixa setentrional. temperatura média anual de 25º C.

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Parque estabelecido como reserva em 1966, com uma área de 8.400 Km² com flora e fauna diversificada e onde se destaca uma grande concentração de elefantes. Localizado perto das fronteiras com a Zâmbia e a Namíbia.
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Estabelecido como reserva em 1966, tem 5.950 Km² de área e entre os animais existentes destacam-se o rinoceronte, leão, elefante, palanca preta vulgar, kaku, entre outros.
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Tem uma superfície de 650 km quadrados e é limitada a Norte com a fronteira da República Democrática do Congo e com os rios Luali e Inhuca.
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Provincia do Huíla

Huíla é uma província do sul de Angola.
A região foi descoberta pelos colonos Boers, a 4 de Janeiro de 1881 e ascendeu à categoria de concelho a 17 d Janeiro de 1883. A população original do território hoje abrangido por esta província foram khoisan, dos quais até hoje existem pequenos grupos residuais. Eles foram marginalizados por povos de pastores ou de agro-pastores, de diversas proveniências, que hoje estão constituídos numa variedade de etnias.

As etnias agro-pastoras fazem parte do grupo relativamente heterogéneo dos Nhaneca-Humbe, com destaque para os mwila que são os mais numerosos e de cujo nome o planalto e a província da Huíla derivam as suas designações.

De entre as etnias pastoras, os kuvale têm o peso maior.
Inicialmente, durante a colonização portuguesa, a Huíla estava incluída no território de Benguela em Abril de 1849, foi integrada ao Distrito de Moçâmedes (actual Namibe).
No séc. XX ganhou a forma actual. Tem cerca de 1 500 mil habitantes e 79 022 km². A sua capital é a cidade do Lubango. É constituída por 14 municípios: Caconda, Cacula, Caluquembe, Chiange, Chibia, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Humpata, Jamba, Lubango, Matala, Quilengues e Quipungo. Cidade do Lubango (antiga Sá da Bandeira) Data de 1627 o primeiro contacto europeu com as terras do planalto angolano.

Os primeiros sinais de povoamento europeu são dos boers, por volta de 1880.
Pouco depois surgiram os madeirenses que em Janeiro de 1885 fundaram a colónia de Sá da Bandeira. A dois de Setembro de 1901, Sá da Bandeira foi elevada à categoria de vila e tornou-se a sede capital da província da Huíla. Só é cidade a 31 de Maio de 1923, quando o caminho de ferro, depois de vencer o deserto e a serra, atingiu finalmente o planalto.
O municipio de Humpata tem um grande potencial turistico. Foi uma das zonas onde se fixaram os primeiros colonos, tendo em conta a beleza natural da região. Entre outra pode-se destacar a Fenda do Alto Bimbi, o miradouro do Bimbe, a Escadaria da Serra da Leba, a Cascata da Estação Zootécinica da Humpata e a Barragem das Neves.

As paisagens fascinantes da Huíla, manifestam-se na Serra da Leba, no Cristo Rei que é considerado uma das maravilhas do país, na Tundavala, Cascata da Huíla, a gruta e lagoa do Tchvinguiro, o miradouro da Boca da Humpata, miradouro do Cristo Rei, Barracões, grutas e lagos de Ondimba e a lagoa de Quipungo. Seu território é cortado, na parte leste, pelo rio Cunene e, ao sul, pelo rio Caculuvar. Em meio à sua paisagem verdejante, a fauna é um dos mais importantes atractivos turísticos. Aí, encontram-se leões, elefantes, búfalos, palancas, olongos e guelengues. Assim como belos exemplares da flora, bastante diversificada.
O clima é tropical húmido de altitude e a temperatura média é de 19ºC.

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Situada na saída do Lubango no rumo do Cunene. Propícia para banhos.
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O panorama fascinante é bem avistado da parte alta do Lubango. As fendas são muitas e monumentais.
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Localizado próximo à sede, na rota que leva ao Namibe.
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Com uma área de 7.900 km2 e uma flora deslumbrante, nele podem ser encontrados elefantes, leões, palancas e búfalos. Estabelecido como Reserva de Caça em 1938, foi transformado em Parque Nacional em 1964, a fim de preservar essas espécies.
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Na sede, Lubango, um belo jardim recém-remodelado enfeita o cenário urbano.
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Nestas reservas de savanas e miombos, existem várias construções religiosas e fortificações históricas, algumas datadas do século XVII. Sua área é de 1.200 km2, limitada pelos rios Chicusse, Cunene, Cusso, Cussava e Chissanda.
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Descortina-se ao longo da estrada que liga o Lubango ao Namibe, com sua forma que lembra uma serpente.
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Importante exemplar do património histórico, erigido entre 1900 e 1915.
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Construída entre 1905 e 1923, chama atenção por sua arquitectura.
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Monumento antigo, construído em 1887, que faz parte do património histórico por sediar o governo provincial.
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Situada na sede provincial, é datada de 1919.
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Situada no centro do Lubango, a igreja foi construída em 1939.
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Mais antigo monumento do património histórico da Huíla, a fortificação foi construída em 1682.

Provincia do Huambo

Huambo, o berço da Humanidade.
“No extremo meridional da Província, junto á confluência do Cunhungâmua com o Cunene, pusera Deus, um dia, o primeiro homem, que se chamou Féti – Principio. Vivia ele, entretanto, aborrecido e triste, único ente racional perdido na imensa Natureza.

Mas, em dada altura, foi sua atenção despertada por suave melodia que se elevava do grande rio. Aproximou-se. E, com enorme espanto e justificada alegria, viu surgir das águas um ser semelhante a ele. Louco de contentamento, logo apaixonado, arrebatou consigo a misteriosa aparição, a quem deu o nome de Tchoia – Enfeite, Perfeição. Tempos depois, brindou-os o Senhor com um filho Galangue; mais tarde, uma filha-Vihe (Bié). Daquele descenderiam os Povos do Huambo, Sambo e Cuima.

O Huambo é uma cidade e município em Angola, sede da Província do Huambo. A cidade teve a designação oficial de Nova Lisboa entre 1928 e 1975. O município tem 2 609 km² e cerca de 1 204 000 mil habitantes. É limitado a Norte pelo município do Bailundo, a Este pelo município de Tchicala-Tcholoanga, a Sul pelo município do Chipindo, e a Oeste pelos municípios de Caála e Ekunha.

É constituído pelas comunas de Chipipa, Huambo e Kalima. A maioria da população de Huambo é de origem Ovimbundu, sendo Wambo Kalunga fundador do reino de Wambo. Huambo foi a província com maior população de Angola até antes da Guerra Colonial (na época chamava-se Nova Lisboa), lugar que passou posteriormente a ser ocupado pela província de Luanda.Durante a construção da linha da Companhia do Caminho de Ferro de Benguela, concebido para drenar os minérios da rica região do Catanga para a costa do Atlântico, estando o acampamento do empreiteiro Pauling estabelecido cerca do km 370, começou a ser aí recebida correspondência, vinda de Inglaterra, endereçada a “Pauling Town – Angola”.

É necessário referir que este acampamento era, na altura, o único aglomerado populacional digno desse nome que então existia na região do Huambo. O General Norton de Matos, ao chegar a Luanda para ocupar o mais alto cargo da então Colónia de Angola, teve conhecimento dessa ocorrência e, para marcar bem o domínio português na Província do Huambo, deu ordem aos Correios para devolverem, com a indicação de “destino desconhecido”, toda a correspondência com a direcção “Pauling Town”. 

Norton de Matos procurou, nos pobres mapas de então, qualquer coisa que lhe sugerisse um nome; só encontrou a referência a um pequeno Forte do Huambo (Cabral Moncada), onde se tinham praticado feitos heróicos; este forte situava-se próximo do km 365, do lado esquerdo da linha, a cerca de 2 quilómetros desta. Essa representação foi o bastante para lhe indicar a magnífica posição geográfica, política económica e militar do futuro Centro Ferroviário, a que deu o nome de Cidade do Huambo, por Diploma Legislativo de 8 de Agosto de 1912, que se viria a criar ao km 426.

É necessário referir que este acampamento era, na altura, o único aglomerado populacional digno desse nome que então existia na região do Huambo. O General Norton de Matos, ao chegar a Luanda para ocupar o mais alto cargo da então Colónia de Angola, teve conhecimento dessa ocorrência e, para marcar bem o domínio português na Província do Huambo, deu ordem aos Correios para devolverem, com a indicação de “destino desconhecido”, toda a correspondência com a direcção “Pauling Town”. 

Norton de Matos procurou, nos pobres mapas de então, qualquer coisa que lhe sugerisse um nome; só encontrou a referência a um pequeno Forte do Huambo (Cabral Moncada), onde se tinham praticado feitos heróicos; este forte situava-se próximo do km 365, do lado esquerdo da linha, a cerca de 2 quilómetros desta. Essa representação foi o bastante para lhe indicar a magnífica posição geográfica, política económica e militar do futuro Centro Ferroviário, a que deu o nome de Cidade do Huambo, por Diploma Legislativo de 8 de Agosto de 1912, que se viria a criar ao km 426.

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Desde tempos remotos o “Olundongo” ocupa lugar de destaque em manifestações culturais do povo ovimbundo (planalto central). “Olundongo” é um ritual que tem sentido cultural e serve para agradecer a Deus pelos bons resultados da colheita. Essas manifestações são realizadas no tempo seco, depois das colheitas agrícolas, pois, na época chuvosa, os membros das comunidades sofrem, passam fome e têm um trabalho árduo nas lavouras. Quando chegam no cacimbo realizam “olundongo”. 
Fazem parte da cerimónia os membros da comunidade, das aldeias e bairros vizinhos que, em pleno dia, festejam a dançar, bebendo kassongueno (aguardente), kissangua, vinho e whisky com comidas típicas. Ao longo do ritual, sacrifica-se galinhas e cabritos. Actualmente, a prática do Olundongo verifica-se apenas nos município do interior da província, enquanto que na cidade do Huambo só em cerimónias das datas oficiais ou quando recebem visitas importantes.
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Situado no centro da cidade, têm um parque para crianças e uma estufa-fria.
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Nove estatuas espalhadas pelos jardins da cidade do Huambo.
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O ponto mais alto de Angola com 2.619m, encontra-se a sul do Londuimbale.

Provincia de Cuanza-Sul

Desde cedo, o Kwanza Sul, anteriormente «Novo Redondo», foi teatro de várias incursões militares, que vai até os finais do século XIX, neste período não se podia falar de uma ocupação efectiva do território.
No ano de 1870, era uma grande aventura afastar-se muito além da margem, ou para além dos horizontes do por do sol, na eminência do desaparecimento, ou mesmo perdiam a cabeça pelos autóctones da região.
Em 1870 os portugueses começaram com as novas tentativas esporádicas de penetração com o objectivo de castigar e submeter os autóctones.

Estas campanhas levantaram rebeliões de carácter regional, este mostravam a insatisfação, a constante vontade de empurrar os portugueses de volta as sua terra.
Um ano mais tarde (1871) os libertos refugiaram – se na Ilha de Sanga situado no rio Keve, que dista á 50 km de Novo Redondo, onde vivia uma “Singular República” até 1893. República esta que estava sobre a tutela do Soba Nhaty, este serviços eram feitos pelos antigos descendentes das crueldades que eram feitas, pelos portugueses. Foram feitas fortes expedições portuguesa para o domínio da Ilha.
Praias, cachoeiras, inscrições rupestres, rios, grutas, fortificações e outros monumentos históricos, para além de uma rica cultura, fazem do Kwanza-Sul um significativo destino turístico de Angola.

Destaque também para o artesanato em cerâmica, sisal, marfim, madeira e chifres de animais, encontrado no Sumbe, na Kibala e em Porto Amboim. O Kwanza-Sul tem encantos marcantes. A costa tem boas e belas praias e a zona das cachoeiras oferece cascatas de grande beleza. Merecem destaque, entre os atractivos naturais: Cachoeira da Binga, Praia do Kicombo, Grutas do Kicombo, Praias dos Namorados, baías do Sumbe e das Salinas, Foz do Rio Keve, Baía de Porto-Amboim, Grutas da Janta, Tocota (águas termais da Conda) e Morro Cruzeiro (Gabela). A fortaleza do Sumbe, o Fortim de Kicombo e as pedras com inscrições rupestres de Ndalambiri, que datam do Neolítico, constituem referências culturais de grande valia, além da preciosidade e diversificação em instrumentos de dança e caça.

O Kwanza-Sul possui um clima tropical, seco no litoral e húmido no interior. Com relevo variando entre montanhas e planaltos, oferece várias opções para o ecoturismo.

Na capital Sumbe e em Porto Amboim a sugestão é desfrutar dessas praias, onde há bares, restaurantes e hotéis, emoldurados pelo belo cenário do mar.


Fortaleza de Novo Redondo Muralha do Kariango Forte do Libolo
É um dos mais expressivos monumentos da arquitectura militar local. Aí existe uma Pedra Escrita que narra a revolta do Libolo, ocorrida em 1917, entre as forças coloniais e a resistência local.
Situadas no município da Kibala, a 170 quilómetros da cidade do Sumbe, com acesso por via terrestre.
Novo Redondo
Foi Sousa Coutinho, então governador, quem fundou. no ano de 1771, a cidade, à época denominada Benguela Velha. Em 1769, ordena, em carta a José Rodrigues, capitão-mor da Muxima, a fundação de um presídio na foz do rio Cambongo, cuja denominação mandou substituir por Novo Redondo, em homenagem à casa senhorial do seu avô, localizada em Redondo, Portugal.
Fica 15 quilómetros a sul da cidade do Sumbe. Permite pesca desportiva e vela desportiva. Acesso via terrestre.
Situada 45 quilómetros a nordeste da cidade do Sumbe, no município do Conda. Oferece condições para banho, mergulho e canoagem desportiva ao longo do rio. Acesso via terrestre.

Grutas da Janta
Fica quatro quilómetros a sudeste do Sumbe, por via terrestre. Possui uma das mais belas formações de estalactites e estalagmites existentes no mundo.


Provincia do Cunene

O nome Cunene (ou Kunene) significa no idioma local “lado direito” e o nome refere-se ao lado direito do rio.

O último rei Kwanyama, o célebre Mandume, na defesa do seu território enfrentou o poderio militar dos portugueses já na primeira década do Séc XX.

A província do Cunene foi fundada no dia 10 de Julho de 1970. A história da região do Cunene não é muito conhecida no que se refere ao passado mais distante.
Os historiadores referem que os povos bantu que hoje predominam no território terão vindo provavelmente da Africa Oriental e formaram estados mais ou menos centralizados onde, a partir do século XIX, ganhou importância o comércio de marfim e de escravos, que proporcionou, entre outras coisas, a introdução de armas de fogo.

Mas foi também a partir dessa época que o território se tornou cobiçado por portugueses, ingleses e alemães, e, mais tarde, por sul-africanos.

Foi já com os sul-africanos a administrar a colónia do Sudoeste Africano (antigo nome da actual Namíbia), que foi fixada a fronteira definitiva de Angola na parte sul, que segue em linha recta entre os rios Kubango e Cunene, no ano de 1926.

Entretanto, os portugueses haviam conquistado o último reino bantu que passou a integrar o território angolano – o Kwanyama – após a célebre batalha de Môngua. Talvez por tal razão, no imaginário dos angolanos Cunene hoje ainda está ligado a Kwanyama. Mas os Kwanyama representam apenas um subgrupo do grupo etnolinguístico dos Ovambo, que habitam também no norte da Namíbia e ficou, assim, dividido pela linha de fronteira.
Este factor de ordem étnica e cultural, a continuidade morfológica do território, as semelhanças ambientais, o uso comum das águas do rio Cunene e a história recente fazem com que a vida económica e social das populações da província do Cunene seja hoje bastante influenciada pela Namíbia e, em particular, pelas populações do norte desse país. A aprendizagem de novas técnicas e de ofícios como pedreiros, serralheiros, electricistas, motoristas, entre outros, reflectem tal influência.

Para além dos Ovambo, representados em Angola principalmente pelos Kwanyama e Ombadja, habitam a província outros povos de diferentes grupos etnolinguísticos.
Em importância numérica seguem-se-lhes os Vahumbi (ou Nyaneka-Humbi, como alguns autores os designam), que habitam tradicionalmente a província da Huíla mas estão representados no Cunene por alguns subgrupos como os Vandonguena, Vahinga e Vahanda, e que são igualmente agropastores e aparentados com os Ovambo, distinguindo-se no entanto pela língua, por aspectos culturais (festas, ritos, danças), pelas formas de vestir, pelo uso de diferentes técnicas (construção, agricultura).

Na parte sudoeste da província (Kuroca e Kahama) encontram-se também subgrupos do grupo Vahelelo (Va-ximba, Va-ndimba e Vakuvale), que são fundamentalmente pastores. Ainda no século XIX chegaram ao território populações Chokwe, mais tarde Ngangela e, nas últimas décadas, Ovimbundu, com especial incidência depois do início da guerra civil.

Todas estas populações dedicam-se fundamentalmente à agricultura e os últimos, como se verá adiante, também ao comércio. Alguns milhares de pessoas de grupos não-bantu habitam também no Cunene e dedicam-se fundamentalmente a actividades de recolecção.
Como em toda a Angola, a população original da província era constituída por Khoisan (em linguagem corrente muitas vezes chamados “bosquímanos”) cujo espaço foi progressivamente ocupado por povos bantu, no decorrer de uma migração que alcançou a região provavelmente entre os séculos XVI e XVII. Devido às suas condições geográficas e ecológicas, esta região nunca chegou a ser densamente povoada. Os Kwanyama tiveram, porém, no século XVIII uma “massa crítica” suficiente para constituir uma unidade política (um “reino” na terminologia colonial) com bastante estabilidade.

No século XIX, no quadro da “corrida europeia para África”, as áreas ao sul e norte do rio Cunene suscitaram o interesse não apenas de Portugal, mas também da Inglaterra e da Alemanha. Esta última obteve na Conferência de Berlim o território da Namíbia de hoje, que a norte tem como limite o rio Cunene. Portugal, na altura ainda com pouca presença na região, apressou-se a conquistar a área a norte do rio, conseguindo o seu objectivo só em meados dos anos 1920, depois de uma acirrada resistência da parte dos Kwanyama. 

O facto de o rio Cunene tornar-se assim uma fronteira entre duas colónias pertencentes a duas potências coloniais diferentes não impediu a população Ovambo, dividida por esta linha, de continuar a manter laços estreitos com os seus congéneres da respectiva outra margem.
Esta ligação se manteve até hoje, com intensidade variável. Os habitantes da província envolveram-se relativamente pouco na luta pela independência de Angola, mas os Kwanyama conseguiram na fase final da ocupação colonial um empenho algo maior de Portugal no desenvolvimento da sua área, p.ex. pela criação de mais escolas. Desde a independência, a população da província encontra-se num processo de integração social e política que varia bastante de grupo para grupo.

O Cunene tem um clima semi-desértico,tropical seco;megatérmico, comuma pluviometria irregular não excedendo aos 600 mm por ano. A temepratura média anual é de 23 graus centrígrados, com grandes amplitudes térmicas diárias. A maior concentração de quedas pluviométricas regista-se entre os meses de Dezembro à abril com grandes irregularidades na sua distribuição.


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Esta árvore-símbolo de Angola, também conhecida como baobá, tem seu exemplar mais magnífico no Cunene, localizado na região do Péu-Péu, município de Ombandja.
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Situado a nordeste da província, ocupa uma área de 660.000 hectares. Foi considerado como reserva de caça em 16 de Abril de 1938, mas hoje dedica-se à preservação das espécies. Em seu território pode-se encontrar girafas, rinocerontes, zebras, elefantes, avestruzes, leões, palancas vermelhas e impalas. O parque fica temporadas sem abrir ao público
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Situadas na barragem, ao lado da fronteira com a Namíbia, essas quedas d?água do rio Cunene lançam-se num desnível de cerca de 100 metros, gerando uma fascinante paisagem.
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Localizadas na região do Kuroca quase na fronteira com a Namíbia, essas cachoeiras são impressionantes e encantam os visitantes.
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Situa-se no município de Namacunde, 42 km ao sul da cidade de Ondjiva, local onde repousam os restos mortais do rei Mandume. Com atendimento ao cliente 24 sobre 24 horas, em sua estrutura possui creche, restaurante, sala de conferência com capacidade de albergar 300 pessoas e 10 bangalôs com capacidade para 20 pessoas, WC privativos, ar condicionado, tv por satélite e água. Estão disponíveis jangadas para os passeios dos visitantes.
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Centro político do reino kwanhama, este é o local onde viveram e estão sepultados os 11 reis da região, excepto Mandume que, por não estar circuncidado na altura, viveu e morreu em outra embala.
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No passado colonial, serviu de base militar para ataques e ocupação das áreas do sul do Xangongo. Está localizada no município de Ombandja, na margem direita do rio Cunene.
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Marco que significa a memória dos colonizadores, tombados quando da travessia do rio Cunene devido à resistência dos angolanos.
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Marco dos grandes combates do rei Mandume, auxiliado pelo rei Tchetekela do Cuamato, contra os portugueses, no século XIX. Situado a sul de Xangongo.
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