domingo, 23 de abril de 2017

Provincia de Zaire

A província situa-se no norte de Angola e possui uma extensão de 40.130 Km².

Constitui-se de 6 Municípios: M´banza Congo, Cuimba, Noqui, Nzeto, Soyo e Tomboco. Os principais rios são o Zaire e M’Bridge. Inclui dois importantes centros em Angola: o Soyo, onde estão instaladas as principais empresas petrolíferas e M’Banza Congo, capital da província do Zaire, por ter sido sede do poderoso reino do Congo, que dominava a vasta região a Norte e Sul do rio Zaire e que foi a porta de entrada para os portugueses em 1482, quando Diogo Cão chega à foz do rio Zaire e estabelece relações comerciais com o reino. A exploração do petróleo da região começou em 1965.

A etnia dominante pertence ao grupo Bakongo e a língua nacional mais falada é o Kikongo. Belas e lindas praias, canais navegáveis, rios repletos de peixes, para além de muita história, relíquias e ruínas, compõem o mix turístico da província do Zaire, que abre mil perspectivas para os banhos de mar e de água doce, o ecoturismo e a pesca desportiva, entre as actividades de aventura. Confinada, a norte, pela República do Zaire e pelo rio Zaire, a oeste, pelo oceano Atlântico, e a leste e a sul, pelas províncias angolanas do Uíge e do Bengo, a província do Zaire tem uma superfície de 40 130km2 e uma população de cerca de 376 000 habitantes (2004) constituída na sua maioria pelo povo étnico dos Bacongos.

A cidade de Mbanza Congo, antigamente S. Salvador (nome cristão atribuído pelos portugueses à localidade), foi outrora um importante centro de tráfego de escravos.
O espaço geográfico da província caracteriza-se por um mosaico de savana e de floresta densa húmida valorizada por algumas espécies de madeira dura de alto valor como o pau-preto (na época colonial havia serrações em Kelo, Tomboco e Mama Rosa, que estão paralisadas há bastante tempo).

O clima é tropical húmido e a temperatura média anual situa-se entre 24 e 26 graus.

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Localizada a 56 quilómetros da sede do município de N’Zeto. Boa para banho e desportos náuticos.
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Está situado no Kwanda Soyo, cidade do Soyo, ideal para contemplar o cenário natural, utilizando canoa motorizada.
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Situado no Kwanda, cidade do Soyo, passeio ideal para contemplar a paisagem de canoa motorizada.
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Praia para banho, localizada na povoação do Kimbriz, 70 quilómetros a Sul da cidade do Soyo, via terrestre.
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Praia para banho, localizada na povoação do Quifuma, 35 quilómetros a Sul da cidade do Soyo, via terrestre
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Situado no município do Cuimba. Panorama magnífico e águas agitadas para canoagem e rafting.
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(Chegada de Diogo Cão em 1482) Local de desembarque dos portugueses para colonizar Angola, situa-se na foz do Rio Zaire. Vai-se de canoa motorizada em 15 minutos. Município do Soyo.
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Situada 13 quilómetros a leste da cidade. Local do primeiro baptismo cristão da Igreja Católica a sul do Saara. Ponto de exportação de escravos durante a colonização portuguesa. Município do Soyo.
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Local de negócio e exportação de escravos, durante a colonização portuguesa, situa-se 18 quilómetros a leste do Soyo.
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Árvore secular, a árvore onde o rei Congo executava suas sentenças, cuja seiva era confundida com sangue. Fica em M’Banza-Kongo.

Provincia de Uíge

Uíge é uma cidade e município de Angola, capital da província do Uíge. Tem cerca de 61 mil habitantes. Em 1955 a Vila do Uíge passou a designar-se Vila Marechal Carmona, em honra do antigo presidente português Óscar Carmona, mantendo-se o distrito de que era sede com o nome Uíge. Depois de ser elevada a cidade, passou a denominar-se simplesmente Carmona.

Em 1975 readquiriu o nome original de Uíge. Parcela do actual território angolano, outrora pertencente a uma das formações sócio económicas de África Central
Tambem é uma das mais organizadas e estruturadas do ponto de vista económico político, social e cultural, pode-se afirmar que a evolução histórica do Uíge remonta a partir desta formação.

A província do Uíge fica no norte de Angola e tem 16 Municípios, Alto Cauale, Ambuíla, Bembe, Buengas, Bungo, Damba, Kimbele, Kiteche, Macocola, Maquela do Zombo, Mucaba, Negage, Puri, Sanza Pombo, Songo e Uíge (Capital), distribuídos numa superfície de 58.698 Km².

Na sua fauna encontramos animais como elefantes, búfalos, porcos do mato, antílopes, macacos azuis e ainda várias espécies raras. Os rios mais importantes desta província são o Zadi, Dange, Lúria, Lucala, Luvulu. Durante a época colonial o Uíge foi um importante centro de plantação do café robusta.

O grupo étnico maioritário é o Bakongo, mas pode-se encontrar também o Ovimbundo e o Kimbundo. A língua nacional mais falada é o Kikongo. A agricultura é a principal actividade económica da província.O Uíge confina com o Congo Democrático a norte e a leste, a oeste com a Província do Zaire, a sul com o Bengo e o Kwanza Norte e a a sudeste com Malanje. São 15 os municípios: Zombo. Quimbele. Damba, Mucaba. Macocola, Bembe, Songo, Buengas, Sanza Pombo, Ambuíla, Uíge. Negage, Puri. Alto Cauale e Quitexe. A sua capital, Uíge, está a 345km de Luanda.

O clima do Uíge é quente, por isso se propicia ao cultivo de café, mandioca, dendé, amendoim, batata doce, feijão, cacau, sisal e outros em menor escala. Quanto a estações, só é possível distinguir duas: o tempo quente, chuvoso, que vai de setembro a maio, e de junho a agosto, um período de estio que é denominado cacimbo, durante o qual é feita a colheita do café.

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Situase na entrada do bairro N’Bemba N’Gango, no Uíge e foi um soba da cidade nos tempos mais remotos.
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Construída no século XX esta imponente fortaleza é sem duvida um simbolo de nobreza , fica situada junto a Igreja do Bembe.
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Limitada ao norte pela fronteira com a República Democrática do Congo, a oeste com o rio Zadi, a leste com o rio Beu e a sul com a comuna do Beu. Tem área de 1.400 km2 ocupada por vegetação do tipo mosaico com densa floresta. Possui fauna variada com a presença de elefantes, búfalos, antílopes, macacos azuis e outras espécies raras.
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Foi um grande guerreiro da resistência contra a ocupação colonial, a sua marca ainde continua no local.
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Situadas a 20 quilómetros da comuna da Alfândega e 145 km a nordeste da cidade do Uíge estas bonitas cachoeiras são sem duvida um local a visitar e disfrutar
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Situada no Município do Songo à berma (lado) direita da estrada Songo-Ambuila, 47 quilómetros a norte da cidade do Uíge.
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Lugar ideal para relaxar; propícia para o banho. Fica em Dambe, no município de Quitexe na provincia do Uíge.

Provincia de Namibe

Namibe (antiga Moçâmedes) é uma província de Angola, dividida em 5 municípios. Tem uma área de 57 091 km² e sua população aproximada é de 314 000 habitantes. Os cinco municípios são: Namibe, Bibala, Virei, Camucuio e Tômbua.

A cidade do Namibe, foi fundada em 1849, com o nome de Moçâmedes mudado após a independência de Angola em 1975. Dos diversos bairros periféricos, o mais extensivo é o Cinco de Abril. Surgiu em consequência das cheias do dia cinco de Abril de 2001. Maior parte dos populares perderam seus ente queridos e os haveres. Os sobreviventes foram encaminhados para a área desértica (antes), hoje já habitada.

“A Baía de Moçâmedes, mais conhecida entre os ingleses por Little Fish Bay (Pequena Baía dos Peixes), figurava nas antigas cartas e roteiros de navegação sob a designação de Angra do Negro.”

Em 11 de Novembro de 1975, Angola se tornou uma Nação livre e independente, com a proclamação de República Popular de Angola, por parte do MPLA e do seu presidente António Agostinho Neto.

Com efeito, a então Província Ultramarina de Angola, passou a ser um País soberano, e os antigos distritos, se tornaram províncias. Assim é que Moçâmedes se tornou então nacionalmente a Província do Namibe até hoje assim considerado, em homenagem ao deserto do Namibe. O Deserto do Namibe é um dos maiores desertos no sudoeste de África.
A palavra “namib” significa “enorme” e de facto o deserto ocupa uma área de cerca de 50.000km², estendendo-se por 1.600 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico no sul de Angola e na Namíbia.

Sua largura leste-oeste varia de 50 a 160 km. A região é considerada como sendo o mais antigo deserto do mundo, tendo permanecido em condições áridas ou semi-áridas há pelo menos 80 milhões de anos. Sua aridez é causada pela descida de ar seco resfriado pela fria corrente de Benguela que passa na costa da Namíbia podendo chegar a até 60graus celsius. Menos de 1 cm de chuva cai anualmente e o deserto é quase completamente estéril.

Embora o deserto seja na sua maior parte desabitado, há assentamentos em Sossusvlei próximos de um grupo gigante de dunas de areia, que ultrapassa os 340 m de altura e são as mais altas dunas de areia do mundo.

Entre as plantas existentes no Namibe, sobressai a Welwitschia mirabilis, cujas folhas absorvem a humidade do ar. Esta planta pode durar mais de 100 anos. Mesmo assim, há muita vida no Namibe: vivem lá por exemplo a cobra do deserto, o elefante africano, lagartos, entre outros que conseguem sobreviver a este clima quente. A província do Namibe é, sem dúvida, dos pontos mais privilegiados do País,
Ali, mar, deserto e savana pintam um quadro deslumbrante e o clima é mesmo considerado como o melhor de toda a costa litoral do País.

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Neste terreno arenoso e pedregoso, encontra-se a planta Welvitcha Mirabilis ou “Tômbwa”, espécie única no mundo, com aparência de um gigante, símbolo da resistência e sobrevivência da vida vegetal e animal do deserto. Não corresponde à verdade que a Welvitcha Mirabilis seja uma planta carnívora, como especulam muitos curiosos. Visite os oásis do Arco e Carvalhão.
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Este parque tem 15.150 km2 e está localizado a cerca de 200 quilómetros da cidade do Namibe, com circunscrição na Comuna do Yona, adjacente ao município do Tômbwa. Neste parque podem ser vistos, a partir da localidade de Espinheira, vários tipos de animais como elefantes, impalas, zebras, onças, leões, cabras, nguelengues, avestruzes, orixes e rinocerontes.
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Possui 4.450 km2 e os destaque da sua fauna são: o rinoceronte preto, a zebra da montanha, o nguelengue, a suricata e o avestruz.
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Cunene – que faz fronteira com a República da Namíbia; Beiro;Giraul; Bentiaba; Carujamba; Curoca – Se localiza no município do Tômbwa. ***
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Centro Turístico da Muntipa – Situado na Bibala; Pediva; Virei; Caiva-Lola na Bibala e Ndolondolo – Situado no município do Camucuio.
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Grutas e cavernas que estão localizadas no Parque Nacional do Yona (Tômbwa), em áreas do Salojamba e na área próxima ao Porto do Namibe, em zona de elevação onde viveram os povos Bochímanes que, depois, mudaram para o interior da província, mais propriamente no deserto do Namibe que se estende às regiões do litoral da vizinha República da Namíbia.
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Zambeze, Luena, Lumeje, Lungue-Bungo, Cassai, Chicaluege, Lóio, Luanguinga e Kuando. As bacias hidrográficas constituem um manancial ímpar de recursos hídricos que se reflectem no turismo de lazer, nos desportos de aventura, na pesca esportiva e no ecoturismo. Nos rios Lunega-Pinto, Luena e Sacassanga há espaços de recreação turística.
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Provincia de Moxico

Moxico é uma província de Angola. Tem área de 223 023 km² e sua população aproximada é de 750.000 habitantes. Sua capital é Luena. É constituída pelos municípios de Alto Zambeze, Bundas, Camanongue, Léua, Luacano, Luau, Luchazes, Lumeje e Moxico.

É o maior território provincial, o Moxico limita Angola a nordeste com o Congo Democrático e a leste com a Zâmbia, unindo-se a norte com a Lunda Sul, a sul com o Cuando-Cubango e a oeste com o Bié, Luena, a capital, dista 1.314km de Luanda. Complexo constituído por Tchókues, Luchazes, Luvales, Umdundus, Lunda-Dembos, Bundas e outros pequenos grupos étnicos linguísticos.

A sede da Província têm cerda de 300.000 habitantes. As localidades do Luau (ex-Teixeira de Souza), Cazombo, Lumege-Cameia, Léua, Lumbala-Nguimbo (ex-Gago Coutinho) e Camanongue têm um particular interesse histórico e económico.

O seu nome deve-se à palavra Muxico, que significa uma espécie de cesto ou mochila tradicional que servia para transporte de víveres e armas para a luta de resistência à ocupação colonial portuguesa.

A província do Moxico tem muito a oferecer. Ao longo do caminho-de-ferro que corta a cidade até ao município fronteiriço do Luau, pode-se desfrutar da mistura do mundo colorido das florestas com as famosas chanas do leste, o habitat de animais como: palancas, gnus, leões, onças, leopardos, hienas, búfalos, songues, javalis, raposas, elefantes, gazelas, cabras e rinocerontes que circulam livres.

Um apelo irresistível aos safaris ecoturísticos e fotográficos.
Moxico se enquadra no vasto planalto africano, de relevo basicamente homogéneo. A província situa-se numa zona com altitudes que oscilam entre 1.200 e 1.400 metros (excepto no maciço de Alto Zambeze, a zona mais elevada, onde chega aos 1.800 metros).

É uma região drenada por três bacias hidrográficas: a do Zambeze, no centro leste; a de Kubango, no sul e a do Zaire, no norte. Variedades de mel de abelha, conhecidas por suas características medicinais, são obtidas através das flores de alguns tipos de árvore da província, como o mussixi e a muvuca.

No meio rural, há uma extensa zona virgem, desprovida de infra-estruturas e animada por pequenas povoações, ricas de culturas tradicionais da região. Ideais para o turismo étnico e exótico.

Os agrupamentos étnicos da província são os Tchokwé, Luvale, Umbundu, Bundos, Luchases e Lunda Dembo. A língua nacional mais falada é o Tchokwé. Vale a pena vivenciar toda a simplicidade e o exotismo desses grupos. Moxico tem um clima tropical húmido de altitude com duas estações principais (chuvosa e seca) e temperaturas entre os 22 e os 24°C.

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Às margens do rio Cassai-Cawéwé, onde se observam pedras gravadas com pegadas de pessoas e animais.
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O parque nacional de Cameia com uma área de 14.450 Km², alberga espécies animais de grande interesse e existem, também, as Quedas do rio Luizavo.
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Alguns desses rios provocam, no seu percurso, quedas de água sedutoras, como as do rio Luena (Chafinda), Lumeje (Chindela-Léua), do Lucula, do Luanguinga Luizavo (no Alto-Zambeze), de uma beleza fora do normal, de sonho e encantamento.
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Está limitada, a norte, pelo rio Kassai; a sul e leste com o rio Muhango e a oeste com o rio Luena, esta reserva é sem duvida um local emblematico da zona.
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Possui grande variedade de animais, onde encontramos dois tipos essenciais de formações vegetais: a floresta aberta (mata de Panda) e a floresta densa seca (savana com arbustos e árvores).
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Zambeze, Luena, Lumeje, Lungue-Bungo, Cassai, Chicaluege, Lóio, Luanguinga e Kuando. As bacias hidrográficas constituem um manancial ímpar de recursos hídricos que se reflectem no turismo de lazer, nos desportos de aventura, na pesca esportiva e no ecoturismo. Nos rios Lunega-Pinto, Luena e Sacassanga há espaços de recreação turística.
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Provincia de Malanje

Não se sabe ao certo a data de fundação de Malanje, mas é de conhecimento que no ano de 1852 foi criada uma feira em Malanje e a paróquia de Nossa Senhora de Assunção.
No ano de 1857 foi fundado o presídio e no ano de 1862 foi fundado um forte. Malanje é a única cidade do planalto. Foi fundada na margem do rio Malanje e era um centro importante que fica entre as regiões de Cassanje e Lunda.

Após a guerra ocorrida em Cassange entre os anos de 1861 e 1862, Malanje foi retalhada por conelhos e presídios e permaneceu esquecida por algum tempo.

A partir da independência de Angola, em 1975, a capital da província de Malanje passou a ser considerada como uma única cidade, visto que ela era dividida em uma cidade “branca” e uma cidade “africana”. Ainda é visível na cidade a separação através de construções da colonização portuguesa e novas construções pós-independência.

Malanje tem uma área de 98 302 km² e uma população de aproximadamente 998 000 habitantes. A cidade de Malanje é a capital da província. É constituída pelos municípios de Cacuso, Caombo, Kalandula, Cambundi-Catembo, Cangandala, Cuaba Nzogo, Cunda-Dia-Baze, Luquembo, Malanje, Marimba, Massango, Mucari, Quela e Quirima.

A província situa-se no norte de Angola e a sua altura varia de 500m a 1500m em relação ao nível do mar. A destacar as famosas pedras de Pungo Andongo que se encontram localizadas no município do Kacuso, a cerca de 116 km da cidade de Malanje e são uma importante atracção turística de Angola.

As Pedras Negras são umas estranhas formações rochosas, com milhões de anos que se elevam bem acima da savana que as rodeia.

Segundo a tradição, as pegadas esculpidas na rocha são de D. Ana de Sousa ou Rainha Nzinga Mbandi Ngola, A vila de Pungo-Andongo localiza-se nas imediações, onde também se encontram as ruínas da antiga Fortaleza de Pungo-Andongo, erguida pelos portugueses em 1671.

Não muito distante encontram-se, também, as Quedas de Kalandula no rio Lucala que, com os seus 105 metros de altura, são as segundas mais altas de África. O clima é tropical sub-húmido, com temperatura média anual de 22ºC.

A região possui uma vasta fauna e é constituída por duas bacias hidrográficas, a do rio Zaire e a do rio Kwanza. Os Grupos étnicos são os Gingas, Bângalos, Dongos, N’Golas, Songos, Quirima, Massuela, Maholo, Maiacas, Vungalos, Mahungos, Minungos, Xingues e Luindos (Kimbundo, Kikongo e Ambundu).

A língua nacional mais falada é o Kimbundo, apesar do Kicongo e Ambundu também terem bastante expressão. A população vive essencialmente da agricultura.
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Espantosas formações rochosas de grande beleza natural, onde dizem estar marcadas as pegadas da rainha N’Ginga M’Bandi e do rei N’Gola Kiluange.

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Extensa e unica reserva florestal situada perto de Lucala com uma area de cerca de 400 Km² de extensão.
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Situadas nos municípios de Luquembo e Kunda Dia-Baze/Marimba/Caombo, sem duvida um local a visitar e não perder.
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Estabelecido como parque nacional em 1970. Possui uma área de 600 Km². A espécie mais importante no parque é a palanca negra gigante.
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Cemitérios (Cemitério de Cambumdi-Catembo) Cemitério da kizenga e ainda outros Cemitérios históricos nos municípios de Caculama e Cacuso, onde estão enterrados muito dos que se revoltaram contra as forças coloniais.

Provincia de Lunda-Sul

Lunda-Sul é uma província de Angola. Sua capital é Saurimo situada na margem direita do rio Chihumbue, próximo da cidade do Dundo. Um dos maiores acontecimentos históricos ocorridos foi a guerra entre os três irmãos Txinguiri, Txinhama e a irmã, a rainha Lueji, por esta ter casado com Txipinda Ilunga, um caçador de etnia inferior, quebrando assim a lei do império.

Outro acontecimento de realce foi a grande resistência deste povo, contra a penetração colonial portuguesa. Os povos lunda-quiocos herdaram fabulosa riqueza etnográfica e a sua escola esculturica é das mais notáveis de toda a África.
Estes povos construíram uma civilização ara além das fronteiras de Angola, conhecidos internacionalmente por Tchokwe.

Para além do rio Lalua. viviam várias comunidades de um povo vindo do nordeste – os bungos – subordinados a chefes, que, não obstante independentes, ouviam e respeitavam o mais velho chamado lala Mácu, estando assim em embrião a formação de um novo estado, o da Lunda ou Runda.Este velho laia foi agredido, um dia, por dois dos seus filhos Quingúri e lala – quando embriagados e dessa agressão sobreveio-lhe a morte. Antes de morrer, porém, indicou sua filha Lueji como sucessora e pediu aos outros chefes que a amparassem e aconselhassem, visto ser ela ainda nova e inexperiente, evitando que os irmãos se apoderassem do lucano (bracelete insígnia usada pelo chefe.

Precisava Lueji de escolher um homem para pai dos seus filhos, mas não o encontrava do seu agrado, até que nas suas terras apareceu um caçador de nome llunga, filho de Mutumbu, potentado da Luba, que foi o escolhido e o progenitor de Noeji, o primeiro Muatíânvua.
As divisões no novo estado cedo começariam com Quinguri que não querendo sujeitar-se à autoridade da irmã e do estrangeiro a quem ela se unira, deliberou com alguns parentes mais afeiçoados abandonar as suas terras e ir organizar, longe dali, um novo e forte estado, cujas forças pudessem mais tarde vencer as do Muatiânvua.

Tem uma área de 77 636 km² e sua população aproximada é de 524 000 habitantes. É constituída pelos municípios de Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo. Saurimo era a antiga capital da província do Lunda, mas com a divisão da mesma em duas (Lunda Sul e Lunda Norte), ela permaneceu como capital de Lunda Sul no ano de 1978. O clima é tropical húmido e a temperatura média anual está entre 21ºC e 23ºC.


A exuberância das florestas e a existência de animais são convites aos safáris fotográficos e à observação de pássaros.


Localizada no município de Muconda, exibe uma bela queda d’água.
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Em meio à paisagem, a tranquilidade.
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Bela paisagem e garantia de relax.
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Localizadas no município de Muconda.
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Ideal para relaxar, próximo à bela paisagem.
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Situada na sede, Saurimo, possui equipamentos turísticos e uma bela paisagem.
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Monumento religioso erigido em 1930, em Saurimo.
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Construída para alojar os escritórios da empresa de diamantes de Angola.
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Sítios históricos onde foram registadas batalhas contra o colonialismo, de grande beleza natural por suas quedas d’água.
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Infra-estructuras situadas a 10 km de Saurimo, na rota para Catoca.
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Provincia de Lunda Norte

Terra de mistério antigo, parece ter sido primitivamente habitada pelos pigmeus, hoje encontrados um pouco mais a norte, na região dos grandes lagos. Esses primitivos habitantes viriam a ser deslocados definitivamente pelas várias tribos bantu que na sua migração para sul ocupariam a totalidade do território de Angola.

A Lunda Norte é o resultado da divisão da então Província da Lunda, criada enquanto distrito, no final do séc. XIX, precisamente a 13 de Julho de 1895 pelo regime colonial português.

A criação do distrito da Lunda esteve estritamente ligada à questão dos diamantes, recurso este que superaria a cera e a borracha que inicialmente interessavam aos portugueses nas terras de Muatianvua. foi em Novembro do mesmo ano que os prospectores ligados à Forminiére descobriram 7 diamantes no ribeiro Musalala, afluente da margem direita do rio Chihumbue, próximo da cidade do Dundo.

A Lunda-Norte está limitada à norte e à Leste com a República Democrática do Congo, à oeste com a Província de Malange e a sul com a província da Lunda-Sul. Tem uma superfície de 103.760 Km2 e uma população estimada em 800 mil habitantes.

É constituída por nove municípios: Cambulo, Capenda-Camulemba, Caungula, Chitato, Cuango, Cuílo, Lubalo, Lucapa e Xá-Muteba. Os povos lunda-quiocos herdaram fabulosa riqueza etnográfica e a sua escola esculturica é das mais notáveis de toda a África. Estes povos construíram uma civilização ara além das fronteiras de Angola, conhecidos internacionalmente por Tchokwe.

A arte Tchokwe foi disseminada por coleccionares pelos cinco continentes e está presente nos maiores museus A província possui a altura relativa a nível do mar é de 1400m até 700m, sendo que 1000m no interior e de 800m nas fronteiras, em alguns locais como o nordeste da província (onde estão localizadas as nascentes dos rios Kuango e Kassai) a altitude pode alcançar até 1400m. Do nordeste para o sudeste a altitude pode diminuir até 700m.

Com um clima Tropical Húmido om uma temperatura média de 27ºC por ano e o regime de chuvas pode ser até torrencial. A média das chuvas é de 1.400 mm, sendo que a quantidade máxima é de 1.500 mm e a mínima de 1.200 mm.


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Um dos maiores museus de Angola, com um rico acervo da cultura do país, está de momento encerrado e a espera de obras de restauração.
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Os mais atraentes passeios junto à natureza podem ser feitos em veículo 4 x 4, que possibilitam o acesso às margens de rios, onde proliferam diversos tipos de aves, localidades ideais para o turismo de observação de pássaros. Em seu território vivem diversos tipos de animais, abrindo boas perspectivas de safáris fotográficos.
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As edificações de valor histórico foram muito atingidas pelo período de guerra em Angola, porém agora passam por obras de restauração e podem ter suas belas formas arquitectónicas admiradas pelos visitantes.
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